A cassação dos mandatos do prefeito Ary Menezes e do vice Ronildo Costa, em Nova Olinda do Maranhão, nesta sexta-feira (22), mostra que a Justiça Eleitoral está atenta ao abuso de poder econômico e à compra de votos no estado. A decisão, assinada pela juíza Patrícia Bastos, reconheceu a prática de irregularidades como distribuição de materiais de construção, promessa de cargos e até pagamento via PIX em troca de apoio político.
O caso mais grave aconteceu um São Benedito do Rio Preto, município que também virou alvo de denúncias nacionais. O Fantástico revelou um esquema de R$ 13 milhões desviados da educação da cidade, administrada pelo prefeito Wallas Rocha. Segundo a reportagem, parte do dinheiro foi parar em contas de parentes do prefeito e da primeira-dama Brenda Gabrielle, além de “laranjas” usados para movimentar recursos do Fundeb.
O portal portal apurou que a ação contra Wallas Rocha foi movida pela coligação União e Reconstrução e tramita na 73ª Zona Eleitoral de Urbano Santos, aguardando julgamento. Enquanto isso, alunos do município seguem sofrendo com transporte precário e escolas abandonadas, reflexo direto da má gestão e do uso político da verba pública.
Se em Nova Olinda a Justiça agiu rápido, em São Benedito a população ainda espera uma resposta. A diferença é que, enquanto prefeitos abusam do poder e manipulam recursos, quem paga a conta é sempre o povo.

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