EXCLUSIVO: Boletim de Ocorrência detalha suspeita de droga em jujuba servida durante festa com vereadores de Paço do Lumiar

O portal slzma teve acesso com exclusividade ao boletim de ocorrência registrado pela vereadora Mary Janne Ferreira Gomes, mais conhecida como Mary do Mojó, que denuncia um caso grave envolvendo a possível presença de substância psicoativa em jujubas servidas durante um almoço com vereadores do município de Paço do Lumiar, na Região Metropolitana de São Luís. O encontro aconteceu no dia 9 de maio e foi promovido pelo presidente da Câmara, Fernando Feitosa (Podemos).

De acordo com o boletim, Mary Janne participou do evento realizado no sítio do vereador Miau, no bairro Jardim Paraná. No local, doces foram oferecidos aos presentes, incluindo jujubas, que, segundo a vereadora, teriam causado mal-estar após o consumo. Ela relata que após ingerir o doce ficou com a boca seca, sentiu tontura e insegurança.

A denúncia se torna ainda mais grave com o relato de outras vereadoras que também passaram mal. Bianca Mendes chegou a vomitar e questionou se a jujuba estava “batizada”, afirmando que havia comido três. Ela ainda declarou: “vereadora, acho que nos ingerimos droga, essa jujuba era droga”. A vereadora Elen do Bigode também reclamou de tontura após consumir duas jujubas.

Além dos já citados, o boletim de ocorrência também menciona a presença dos vereadores Paulo Henrique, Rafael Neves, Fernando Feitosa, Geovane Abreu, Leandro de Orlete, Mauro Multibancos, Eder Alencar, Carmen Aroso e Kamilla Belfort, todos eles presentes no evento. Vários teriam passado mal ou reclamado de sintomas após o almoço.

Mesmo sem consumir bebida alcoólica, a vereadora Mary afirma ter ingerido apenas Coca-Cola, os efeitos físicos foram suficientes para levá-la a registrar o caso na Delegacia Especial da Mulher, em São Luís. O caso será investigado pela Delegacia do Maiobão, com base no Art. 132 do Código Penal, que trata do perigo à vida ou saúde de outrem.

Retaliação

Desde o episódio da polêmica festa da jujuba, as vereadoras, se ausentaram das sessões como forma de protesto, impedindo o quórum necessário para a continuidade dos trabalhos legislativos. A última reunião oficial ocorreu no dia 9 de maio, justamente a data do encontro que gerou toda a crise. Desde então, nenhuma sessão foi realizada nas datas previstas, deixando o parlamento parado por duas semanas consecutivas.

O caso não envolve apenas uma suspeita de crime. Ele levanta uma pergunta inquietante: qual seria a real intenção do organizador ou dos organizadores ao supostamente dopar os participantes, especialmente as vereadoras? O episódio exige respostas urgentes e uma investigação rigorosa dentro da Câmara Municipal de Paço do Lumiar.



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