Sete anos de mandato, sete anos longe do povo. Agora, às vésperas da eleição, a senadora Eliziane Gama resolve também apostar em cafés com prefeitos, como organizou no último sábado, tentando garantir votos longe das ruas, na tentativa de salvar sua reeleição, sem povo, e sem base.
O encontro, cheio de sorrisos e discursos alinhados, parece ter como principal objetivo costurar alianças com quem controla máquinas municipais, na velha lógica do “toma-lá-dá-cá”. Nada de prestação de contas ao eleitorado, nada de ouvir quem realmente importa: a população.
Enquanto isso, faltam ações concretas da senadora em defesa do Maranhão. Quem percorre o estado mal lembra de uma obra, uma emenda significativa, ou uma bandeira levantada por Eliziane nos últimos anos. Sua ausência virou rotina, e a reaproximação agora soa mais como desespero eleitoral do que compromisso com o mandato.
A estratégia busca a reeleição nos bastidores, longe do debate aberto, evitando perguntas incômodas e se escorando em lideranças políticas que ainda sustentam algum capital eleitoral. No fim das contas, o café foi servido para prefeitos, mas a conta pode sobrar para o povo, mais uma vez excluído das decisões que definem o futuro do estado.
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